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Somos os alunos 19 e 25 da turma A do 9º ano da Escola Básica dos 2ºs e 3ºs Ciclos de Eugénio de Castro em Coimbra. Participamos no Concurso 'Inês de Castro' e este é o nosso Blogue.

terça-feira, 10 de março de 2009

D. Afonso IV reage.

Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e se instalado no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de Pedro, a Rainha Santa Isabel, foi neste paço que esta rainha vivera os últimos anos, deixando expresso o desejo que se tornasse na habitação exclusiva de reis e príncipes seus descendentes, com as suas esposas legítimas.
Haviam boatos de que o príncipe se tinha casado secretamente com Inês. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a Pedro que ele podia se casar livremente com Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês.
A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para decapitar Inês de Castro em Santa Clara. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.

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